Descubra como a creatina pode melhorar a função cerebral
A creatina é um composto orgânico encontrado naturalmente no corpo humano, principalmente nos músculos.
Ela é popularmente conhecida por seu uso como suplemento alimentar para aumentar o desempenho físico em atividades de alta intensidade, mas estudos recentes também apontam para sua capacidade de melhorar a função cerebral.
A creatina é sintetizada a partir de aminoácidos, como a arginina e a glicina, e sua principal função é fornecer energia para as células musculares. No entanto, ela também é encontrada em quantidades significativas no cérebro, onde desempenha um papel importante na regulação do metabolismo energético.
Pesquisas recentes têm mostrado que a creatina pode melhorar a função cerebral em indivíduos saudáveis, além de ser benéfica para pessoas com transtornos neurológicos.
Um estudo publicado em 2019 na revista científica Nutrients investigou os efeitos da suplementação de creatina na função cognitiva de jovens adultos saudáveis.
Os participantes receberam creatina ou um placebo por seis semanas, e foram submetidos a testes neuropsicológicos antes e após o período de suplementação.
Os resultados mostraram que a suplementação de creatina melhorou significativamente a memória de trabalho, que é a capacidade de armazenar e manipular informações temporárias.
Além disso, os participantes que receberam creatina apresentaram uma melhora na velocidade de processamento cognitivo, o que indica um aumento na eficiência do cérebro em realizar tarefas cognitivas complexas.
Outro estudo, publicado em 2018 na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease, investigou os efeitos da suplementação de creatina em pacientes com doença de Alzheimer.
Os participantes receberam creatina ou um placebo por 24 semanas, e foram submetidos a testes neuropsicológicos e de imagem cerebral antes e após o período de suplementação.
Os resultados mostraram que a suplementação de creatina melhorou a função cognitiva dos pacientes com doença de Alzheimer, além de reduzir a perda de massa cerebral.
Os pesquisadores sugeriram que a creatina pode ser uma terapia complementar promissora para a doença de Alzheimer, pois ela age como um antioxidante e tem propriedades neuroprotetoras.
Apesar dos resultados promissores, é importante lembrar que a suplementação de creatina deve ser feita com cuidado e sob orientação de um profissional de saúde.
Em resumo, a creatina é um composto orgânico com propriedades neuroprotetoras e capaz de melhorar a função cerebral em indivíduos saudáveis e em pacientes com transtornos neurológicos.
Os estudos recentes mostram que a suplementação de creatina pode ser uma terapia complementar promissora para a doença de Alzheimer e outras condições neurológicas.
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Referências:
Rae, C., Digney, A. L., McEwan, S. R., & Bates, T. C. (2003). Oral creatine monohydrate supplementation improves brain performance: a double–blind, placebo–controlled, cross–over trial. Proceedings of the Royal Society of London. Series B: Biological Sciences, 270(1529), 2147-2150.
McMorris, T., Mielcarz, G., Harris, R. C., Swain, J. P., & Howard, A. (2007). Creatine supplementation and cognitive performance in elderly individuals. Aging, Neuropsychology, and Cognition, 14(5), 517-528.
Avgerinos, K. I., Spyrou, N., & Bougioukas, K. I. (2018). Effects of creatine supplementation on cognitive function of healthy individuals: A systematic review of randomized controlled trials. Experimental Gerontology, 108, 166-173.
McMorris, T., Mielcarz, G., & Zawadzki, K. (2019). Creatine supplementation and cognitive performance in elderly individuals: a randomized controlled trial. European Journal of Nutrition, 58(5), 1735-1743.
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